CAFÉ PARIS
Toda noite
Um novo encontro
Clarice ou Drumond?
Não sei bem...
Depende
Do meu Tom
Da minha fossa
Da minha bossa
Que de nova nada tem
Chá ou café
O que vai ser?
O que der ou vier?
Tanto faz
Tanto fez
Nas entrelinhas te revelo
Onde ninguém te procura
E te tenho a qualquer hora
E me tem tua loucura
Melhor voltar à Clarice
E com ela ser solidária
Ou aos carinhos de Drumond
Que me afaga com doçura
E o meu amor que bate na porta
Resvala na aorta
E cai na amargura