Muralha de flores

Inspirado em "Enchendo o Vazio"

Da Divina Poetiza: Arana do Cerrado

Muralha de flores

Imensas asas zuis, carregam tuas nuvens, entre os chapadões das cachoeiras e cerrados. Tudo e azul, quando se vê de cima. E tudo é barro, quando pisamos em flores nascidas e despetaladas pelos nossos pés. E tudo torna-se frio deserto.

Vivem nos desencontros, os que fazem na luz a nudez dos que não ouvem, dos que não falam, dos que não sentem e se sentem sábios. Dos que não cantam. Os que se aninham na solidão do silêncio. O silêncio que grita, que chora e por segundos cego.

A Poeira dos caminhos, feito pó, onde passam as rodas dos carros e deixa um rastro que não cabe em si. Assim vomitamos Poeira da Poesia.

Borboleta-AZULINA, comemorando seu aniversário, assim feito toda à Natureza, comemora e aplaude.

Flores despetaladas, abrem-se e cantam "aquele velho parabéns"!.... E tudo que é mofo e úmido, fica caliente de desejos...

Não somos o que refletimos no espelho. O espelho tem ego e mente, não reflete o nosso interior.

Somos o que pensamos, o que desejamos, somos o que queremos e ofertamos... Somos o próximo, quando o colocamos em nosso colo, e o fazemos parar de chorar de sede de de fome. "Ninguém merece morrer de fome"!... (Como já disse, a poetiza, Lucia Constantino)!!!...

Num breve ou imenso cochilo, Penso e repenso!... 'Um copo vazio está cheio de ar"!...

Sinto-me fora de mim e grito... Grito Seco na escuridão dos caminhos,onde se pode fazer o País das Maravilhas....Catando nossos pecados feito pedregulhos.

Fácil montar uma muralha de flores, na semente de uma frondosa árvore, e no coração, um pomar de amor, para nosso primo voo.

Tony Bahi@.

Tony Bahia
Enviado por Tony Bahia em 02/08/2015
Reeditado em 03/08/2015
Código do texto: T5332460
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