DEUS DINHEIRO

Precisamos agora desarmar as armadilhas do mundo.

Navios negreiros, carniceiros................

Soldados do exercito do vaivém, viajam de pé nos bondes.

Navios negreiros, carniceiros...............

Carreguem-nos para o abate...............

Soldados do exercito do vaivém, que se deslocam para

leste pela manha e para oeste a tarde.

dentro dos carros do metro.

Tremetronibus, trem-metro-onibus-caminhadas

intermináveis rumo ao matadouro.

Navios negreiros, carniceiros...............

Uma visão do mundo ocidental tomam de assalto meus pobres olhos;

Milhões de escravos postando-se depois de avançar

penosamente diante do trono do Deus Dinheiro.

Diante do Deus certo se ajoelham.

Deus de todos nós - nosso Deus Dinheiro.

Compra vidas paga em ninharia.

Se soubessem eles que não passam de marionetes a

dançar, enquanto o Deus Dinheiro puxa os cordões.

Pois bem posso eu apostar que não o sabem, e se viessem

a saber, por que se importariam.

Eles estão ocupados demais, nascendo, casando,

procriando, trabalhando, morrendo.............

Um bando de desalentados, escravos do Dinheiro.

Gente morta em um mundo morto.

Navios negreiros, carniceiros, carrega-nos para o abate.

APOLLO
Enviado por APOLLO em 24/09/2005
Código do texto: T53376