Mundo de papel

O silêncio sempre foi um bom amigo, possui seus mistérios

Permite que as mentes gritem sem que nada, ou alguém perceba

Ah o silêncio... O poeta ele sempre acompanhou

Ò ser incompreendido esse tal poeta

Ninguém escuta o que ele diz

Ninguém lê o que ele escreve

Apenas o silêncio das canetas, do lápis ao encontrar o papel

E nas linhas de uma folha ele cria cores, sabores

Sensações, visões

Ele constrói seu mundo... E ali permanece

E ninguém ira visitar esse recinto, tão único?

Em uma solidão de papel e caneta interminável

Ele construiu sua própria realidade e dentro dela se perdeu.

Quem irá resgatá-lo? (precisa?)

O poeta se apaixonou pela própria loucura.

E dizem, que os loucos são detentores da felicidade...

Isis Lima
Enviado por Isis Lima em 25/08/2015
Reeditado em 30/08/2015
Código do texto: T5359270
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.