Fantasmas

 

  Meus fantasmas frequentemente tentam libertar-me da corrente que me faz prisioneiro neste mundo hodierno a ocidente. Igual, igual e igual... Assombram-me com visões de outra vida, outra possibilidade de ser, onde o céu sem nuvens azul claro cega as retinas...   Onde a vastidão oceânica esvazia-me por completo de todos os pensamentos, deixando-me apenas as emoções produzidas pelas sensações desse esvaziamento da mente. Sem ética, filosofia, religião moral ou estética... Apenas alguns cálices de vida me restam, pois meus fantasmas apenas me assombram e não me  contestam. Assim, então, que me levem meus fantasmas.      (Fábio Omena)   

Ohhdin
Enviado por Ohhdin em 06/09/2015
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