Pretendo assistir ao filme Dia de Folga da Mamãe.
 
Não sei se vai ser legal, mas, aproveitando o título, comecei a imaginar que uma mãe, num exato dia, optou por curtir as horas passando.
Se isso acontecesse (não sei se o enredo tem a ver com minha viagem literária), nesse dia ela não teria as preocupações habituais das mães.
Os filhos nada reclamariam, o marido deixaria de encher o saco, enfim, ela desfrutaria mil confortos na sua alegre folga.
Seria legal, não?
 
Talvez possamos estender a onda.
Que tal dar uma folga ao escritor?
Nesse dia ele dispensaria a inspiração, os problemas do cotidiano não trariam a vontade de gerar um texto, a mente desprezaria os embalos criativos.
 
A oportunidade, os sonhos, rever erros e acertos seria igual.
Tudo igual a qualquer cidadão!
Sem essa de pensar, opinar, discutir, sugerir.
 
* O escritor, durante a justa folga, escolheria correr ao lado das crianças, tropeçaria desajeitado, não temeria eventuais quedas, pediria ajuda se precisasse, sorriria à toa, chatice alguma o alcançaria.
 
As mamães merecem um dia de folga.
Os escritores bem mais precisam ficar leves, soltos, provando a ótima preguiça, sorvendo a taça do mundo a qual magnífica derrama cada segundo, propondo somente cantar a beleza sedutora da vida, repleta de cores, evitando as dores, guardando os amores.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 13/09/2015
Reeditado em 13/09/2015
Código do texto: T5380409
Classificação de conteúdo: seguro