SÚPLICAS DO NADA

Adentrei na história,
no tempo e no espaço
que vagueiam numa ânsia louca
cansado de longas caminhadas
por estradas de chão batido, nostálgico...

Longos anos se passaram
sem ouvir o canto teu
Ilusões que se perderam,
sonhos interrompidos
mão suplicantes,
frias, vazias
Sem nenhum olhar, toca-se o nada,
sobrevive em simbiose no cárcere

É tão obscuro penetrar
no mundo solitário daquilo que restou,
que morreu no tempo e se perdeu no espaço.


Paulo Avila
Enviado por Paulo Avila em 26/06/2007
Código do texto: T542124
Classificação de conteúdo: seguro