"TE ADORO, POESIA!..."

... Vendo o que vejo, sentindo o que sinto, fica na minha boca o desejo de um beijo dos teus lábios faminto. Que ardor, que compaixão sente a minha alma no entardecer desta noite calma. O coração?... Esse bate forte..., qual corpo ardente em cujas veias corre o sangue bem quente... e quais estrelas, que só eu te poderia levar a vê-las!...

Não, não venhas tarde. Não faças do medo alarde para fugir à loucura de um amor inconsciente, que ama, que quer, que é fogo, que não mente!...

Com os meus dedos macios acariciando os teus seios frios e volumosos, de uns lábios loucos desejosos de sobre eles repousando!..., Ó madrugada que não chegas!... E tu, já cansada, em mim pegas e me beijas, e sobe mim me fazes tudo o que desejas... Mãos sedosas e aveludadas, já pelo meu fogo queimadas, se entrelaçam no meu pescoço, e só assim contigo, adormecer eu posso!... Te adoro, Poesia!...

Por: Silva Barbosa

Em: 2016/01/17

Silva Barbosa
Enviado por Silva Barbosa em 17/01/2016
Reeditado em 19/11/2023
Código do texto: T5514445
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