A Homeo Fobia Luz e Tana!...

Nota de abertura a este texto:​Eu fiz este poema para satirizar a situação da Cidade de Lisboa que na época destas enxurradas era Administrada pelo actual Primeiro Ministro.
​Recebi alguns comentários negativos e até membros da minha lista do FB sairam dessa lista. Todavia não mudei e não mudo uma virgula sequer pois que a atenção recebida por parte dos Governantes tem sido sempre assim de há 40 anos ou mais.
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Como dizia MIGUEL DE CERVANTES... "Oh vil memória, inimiga do meu ansioso descanso!"
​Assim também eu, me sinto nos dias de hoje. E,  quando eu abro o meu FB já perco de imediato a paciência e o pouco descanso que me resta.

Hoje,  para não variar li os comentários aos meus últimos escritos alegóricos ao (des)governo mostrado nas últimas décadas da Urbe e do “poleiro” Alfacinha,  e uma das Leitoras lá da outra Banda,  próximo ao Mar da Palha (com esta enxurrada toda mais parece um MAR DA LAMA) ela achou por bem me cortar da lista... tudo bem, é um direito que lhe assiste.

Mas vejam só o que foi que levou a tal Amiga (!) a cortar esta relação de amizade virtual?!... Apenas uma simples chuvarada sobre Lisboa que inundou tudo!, e principalmente na zona da Baixa Pombalina que, nos foi reconstruída após o longíquo Terramoto de 1755 –  justamento no Dia de Todos os Santos 1º de Novembro -  e deixou esgotos a céu aberto que me inspiraram a escrever uma sátira a qual,  pelo visto, a tal Leitora ficou toda ofendida e nunca mais apareceu...
Amigos(as) destes eu hein?!...
​Os tais versos meus eles  eram rimados  mais ou menos assim:

 
Cheira bem ... cheira a podre e  a maresia!...
 
Lisboa acordou toda encharcada!...
Meteu água até ao topo das colinas,
E o primeiro Electrico da madrugada,
Começou a circular por entre sofás e cortinas!
 
Cheira bem ... cheira a podre e  a maresia!...
Um craveiro a navegar  na enxurrada,
A fragata tá à espera no semáforo,
Faz sinal para esquerda mal  formada,
E a Fadista  canta tudo ao desaforo...
 
Cheira bem ... cheira a podre e  a maresia!...
Lisboa tem cheiro de sardinhas na calçada,
O Marquês  tem cheiro de mar e fantazia,
A Liberdade leva tudo por diante,
Tanta água, tanta água por ali corria.
Cheira bem!... cheira a podre!... e a esgoto flutuante,
Lisboa tem cheiro de politica farsante!
Cheira bem ... cheira a podre e  a maresia!...
Lisboa tem cheiro deste POVO  em agonia. 
(Original inserido in: POESIAS SOLTAS
De: Silvino Potêncio – Set/2014)
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Mas a minha crônica de hoje é voltada expecificamente para a noticia mais em foco a nível do Mundo Catolico Apostólico Romano!
E se reporta a outro “cheiro” muito mais abrangente que vem do Palácio das Necessidades – Imaginem a ironia!

Em Português original no vernáculo “fazer as necessidades”!... é nada mais nada menos do que ir à privada e descarregar aquilo que vulgarmente se chama de fezes mas que todo mundo diz e traduz por MERDA.
E esta recepção na época feita pelo Xô Presidente ao Santo Padre em Lisboa foi uma “santa merda”!
Durante a visita a Portugal de Sua Santidade o Papa João Paulo II, era uma Sexta Feira e deu-se em Lisboa um encontro de Chefes de Estado.
Nessa conversa pessoal teria sido afirmado que a nossa "Múmia Paralitica" tudo faria para vetar algumas Leis e manter a ideologia Cristã do velho jargão do manual "Deus Pátria e Familia"! Melhor dizendo:

 " Portugueses!... Crescei e multiplicai-vos"!
Menos de 48 horas depois dessa tal conversa pessoal,  o Nosso Chefe de Estado (lastimável) homologou o Casamento homossexual em Portugal (esqueceram de ACRESCENTAR o verbete - união civil dos gay (jos) e Gay (jas) ao que, eu, naquele tempo não tinha FB ainda!... mas fui Ex Comungado de um Grupo Virtual porque afirmei que os "paneleiros" estavam TODOS liberados para tomar no "Off De Guiness" o quanto baste!...
Enfim meu caro FB é nisso que eu estou a pensar neste momento.
- Aliás, melhor dizendo, eu  repito aqui as palavras do Autor do famoso DON QUIXOTE DE LA MANCHA... Miguel de Cervantes já o dizia e eu repito:  é esta memória que não me deixa descansar!...
Boa Noite.

Silvino Potêncio
Emigrante Transmontano em Natal/Brazil


 
Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 04/02/2016
Reeditado em 13/04/2016
Código do texto: T5533436
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