Talvez seja

Não quero ouvir a razão, calem-se os amigos,

Quero ouvir os inimigos do meu coração.

Não quero pensar e nem tão pouco lembrar experiências vividas, quero mergulhar... E se eu não souber nadar?!

- Amar é uma grande idiotice!

Quero me apaixonar por um amor sem noção da real vontade da razão, afinal prá quê razão? Quando o bicho pega, a gente perde o chão e vai de encontro ao paredão e a razão não nos ampara nunca, aponta o dedo e diz: Eu bem que avisei! Mas o que eu faço se quando ele sorri... Tudo é tão perfeito, parece que eu nasci só prá olhar para aqueles olhos e dentes e pular no seu pescoço e nas pontas dos pés, beijar os lábios mais macios do mundo e pior, desejando que o mundo acabe ali, naquele instante.

- Amar é uma grande idiotice!

E quando ele me toca, o mundo inteirinho roda, é tanta excitação, não me interessa comer e nem beber, só me interessa o cheiro dele, o gosto dele, o prazer dele, nem o meu prazer importa...

- Concorda comigo que o amor é uma grande idiotice?

E quando o ciúme se instala, perde-se a calma, aí então é que se atropela a razão, o sublime vira objeto, amar e sentir ciúme, sentir ciúme ou amar qual será a maior idiotice?

E quando tudo isso acabar, com certeza vou chorar, ouvir Vander Lee e me recriminar... É sempre assim, tudo tão especial, tão diferente e tão clichê. E amar continuará sendo sempre, prá mim, uma grande idiotice.

Mas nos braços do meu amor, tão especial,

“ que é mais que pensei, é mais que eu sonhava, é mais do que eu esperava. Sou feliz, agora...” Depois com certeza vou me sentir uma grande idiota! Depois...

Rita de Cassia Santana dos Santos
Enviado por Rita de Cassia Santana dos Santos em 11/03/2016
Código do texto: T5570954
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