PERCEPÇÃO

Galho seco

Inerte, entristecido

Preso ao velho tronco

Do arbusto envelhecido

Entre penedo embrutecido...

Não mais reage

Ao balanço da forte brisa

Que se alastra no recanto

À forte mata enverdecida...

Folhas secas desorientadas

Farfalham ruidosamente

Em movimentos desorientados

Rompem o silêncio do rincão...

Imaginemos, então

Que este outrora

Teve abundância de vida

Hoje, no entanto, sossegado e triste

Aguarda imóvel a derradeira queda

Porque tudo tem seu tempo

Tudo tem seu momento

Tudo tem início, meio e fim

É Lei Divina!...

24/03/16

Pedro Costa
Enviado por Pedro Costa em 24/03/2016
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