O Esqueleto do Ferro Velho

Vida confortável e maravilhas brilhantes

Cantam meus ossos a vida frágil e límpida!

O arquétipo que havia oculto se revela

Nos brancos ossos polidos de uma caveira!

Para o espanto, ele já não é mais um cadáver!

Habita céus e terra, e coisas novas acontecem...

Ferros, carros, ferrugem, ruínas da arte do caos

Contracenam na inóspita natureza criativa...

Impressões divagam dum esqueleto agora!

Havia um espírito que enfeitiçava seus nervos

E o que dança nele agora é elegante e sinistro!

Sentado e sorrindo ao longo da vida que segue

Esse estiloso desmascarado - perdido do cemitério

Passeia com os espíritos de todos os tempos

Enferrujados, nas areias transmutam mundos...

São cheios de charme, elegância e absurdos!