Do Eterno ao Recomeço

Poderia eu ter me ferido um pouco menos com o amor, de onde fui castigado por todos estes anos por total petulância daqueles que se julgaram seres humanos más que pra mim só passaram de vermes rastejantes, onde fizeram questão de roer-me por todas as forças de minhas entranhas. Tais seres que nunca havia ousado dar um momento de confiança, por onde não se valeu muito pelo fato deles obterem um rol de sistemas de abolição – das minhas idéias e pedidos vitais, no certo admiraram todos este meu sofrer – não me considero um grande diferenciador de todos, más que ao certo dos que ficam ao meu lado são bem ditosos por minha paciência e lisonjeio, totalmente fora desta prova de capacitação inadequada das vitrines oculares dos vermicidas.

Com o amor em que cercou meu coração totalmente insano de suas atitudes, na porventura veio a acalmar após o mais longínquo tempo de receio e com as suas últimas batidas de alento. Agora em que me prego nesta solidão, assim com esta belíssima noite fria e tenebrosa, faço da lua a minha única exatidão, por quem falo todos os segredos mais negros e inconscientes de minha própria mente dilacerada, realmente fragmentada devido à inveja dos tais que não ponho em nome e sim como espécie – os vermes – segredos estes que ficam roendo-me a mente pelo acaso de não expressa-los para a mulher amada e que nem ao menos fico a aproveitar o restante das oportunidades que se foram surgindo em vida.

Seria uma ironia da morte, em leito lapidado da mais bela cor para um singelo romantigoticista, de que mesmo ao solo mais puro e sagrado de um espaço uniforme da terra; eles, os vermes abundantes ainda me esfacelam a carne de meu corpo mesmo estes tendo feito em minha vida, uma inveja que se poderia promulgar pelo fato de meu raciocínio para a arte poética e de pura delicadeza com as mais formosas e exuberantes mulheres, que por onde jamais fiz trata-las com atos grosseiros, já que como poderia se todas as amo muito por ter feito de meu ser uma geração de admiração, por mim, tanto as aprecio como as próprias obras dos deslumbrantes autores que me fascinam, tais honrosos que ficam conhecidos a todos somente como Álvares e Byron, dois seres que cujo aqui não se encontram a milhares de anos, más que permanecem em meu coração.

Nunca fiz o esforço para daqui sair. Posso ter vindo até que sedo, más assim foi de meu gosto já que do amor não prediletarei um só segundo em existência ao qual sempre foi turva e escura, ligeiramente incerta aos leigos que sempre me expulsaram do reino e dos prazeres em vida. A minha maior lamentação é ao certo das atitudes em que não tomei em relação aos sentimentos, deixei sim, por várias vezes escapar as oportunidades, más que evidentemente não devo mais deixar assim elas irem se escoando pelos meus dedos, devo ir ainda que aqui, em busca de um afeto mesmo que por um mínimo de tempo. Más logo que, faça-me revigorar das cinzas e que desta oportunidade ainda tenha em mãos e espero que assim mesmo ainda consiga tempo para agarrar antes que despeje, já que até os instantes deixei nisso a desejar, fui incapaz de ter coragem para buscar esse aroma de uma quente alma que possa me fazer afrontar novamente o coração, aguardo no momento ao que logo mostrarei a face de um amor puro e sincero, cuja esperança oportuna, a amarei.

Alex Fonseca
Enviado por Alex Fonseca em 18/07/2007
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