Sem inspiração

Hoje, estou sem inspiração.
 
Versos ocultos bailam como sombras
e ermas silhuetas pelas ruas do pensamento.
 
Um corpo de poema,
com versos disformes,
sem rima e sem métrica,
surge num velório de poesia.
 
Neste cenário, lusco fusco
da tristeza que, por hora,
domina este momento,
ausente de beleza,
sou a foz da saudade,
exilada em carências.
 
Hoje, abandono-me ao silêncio da tua ausência.