A Era das Ruínas do Império
Te desafastes daqui, Desleal Cavaleiro,
Pois sei eu o que queres em minha aldeia,
Fome, Peste, Intriga e Tristeza espalhadas.
Não tolerarei suas vis desavenças
Parte daqui, Mísero, senão mostrar-te-ei
Com minha maculada espada
Todos meus segredos de poder e dor.
Vim de minha terra,
Além das colinas do Sol e da Tempestade
Para chegar aqui e ter paz afinal
Onde há muito pensei nunca conseguir.
Veja o fogo que arde em minhas mãos.
O Caos é o senhor de minha vindoura terra,
Não mais de minha alma.
Viajei contra o tempo. Lutei com a natureza.
Desafiei a verdade para enfim chegar
Ao meu sonho de fim de tarde...
Defendo o que conquisto
Com todo meu coração!
Assim sendo, cavalgue de volta à
Planície Serena dos Desmortos,
Secular Cavaleiro, e avise aos demais
Que nada
Nem ninguém
Pôr fim me cortará, me cegará ou
Me magoará.
Tenho comigo meu espírito temperado
No ardiloso frio do ódio com
As bravas chamas da paixão.
Possuo minha insana lâmina
Que sibila e dança a Dança da Guerra
A cada grito de dor do pobre inimigo.
O Caos é o pai de minha terra passada,
Não mais de minha razão.
Lembre-se portanto, Senhor do Fim do Mundo,
Que sempre e sempre estarei aqui
Ao lado de meu Escudo de Bronze
E montado ao meu Dragão de Prata.
Tenho meu futuro promissor e
Jamais ei de cair em desgraça!
Que caia o inimigo, então...