A Era das Ruínas do Império

Te desafastes daqui, Desleal Cavaleiro,

Pois sei eu o que queres em minha aldeia,

Fome, Peste, Intriga e Tristeza espalhadas.

Não tolerarei suas vis desavenças

Parte daqui, Mísero, senão mostrar-te-ei

Com minha maculada espada

Todos meus segredos de poder e dor.

Vim de minha terra,

Além das colinas do Sol e da Tempestade

Para chegar aqui e ter paz afinal

Onde há muito pensei nunca conseguir.

Veja o fogo que arde em minhas mãos.

O Caos é o senhor de minha vindoura terra,

Não mais de minha alma.

Viajei contra o tempo. Lutei com a natureza.

Desafiei a verdade para enfim chegar

Ao meu sonho de fim de tarde...

Defendo o que conquisto

Com todo meu coração!

Assim sendo, cavalgue de volta à

Planície Serena dos Desmortos,

Secular Cavaleiro, e avise aos demais

Que nada

Nem ninguém

Pôr fim me cortará, me cegará ou

Me magoará.

Tenho comigo meu espírito temperado

No ardiloso frio do ódio com

As bravas chamas da paixão.

Possuo minha insana lâmina

Que sibila e dança a Dança da Guerra

A cada grito de dor do pobre inimigo.

O Caos é o pai de minha terra passada,

Não mais de minha razão.

Lembre-se portanto, Senhor do Fim do Mundo,

Que sempre e sempre estarei aqui

Ao lado de meu Escudo de Bronze

E montado ao meu Dragão de Prata.

Tenho meu futuro promissor e

Jamais ei de cair em desgraça!

Que caia o inimigo, então...

Gusley Fernandes
Enviado por Gusley Fernandes em 05/09/2016
Reeditado em 06/07/2017
Código do texto: T5751526
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