Cláusura do Tempo.

Nessa virtual estrada distante…frenética, estagnada…árida sonolência…

Num ecrã de perfil, loucas pedras se transformam em segredos sobressaltos.

É um redundante sopro, um murmúrio e incessante tímido teclar,

Onde as letras, ideias se jogam e conjugam ao acaso pérfido.

Onde predomina uma floresta de enganos…simulados…

Onde a temperatura escaldante, mergulha no abismo da incerteza e desilusão.

Neste recanto rio de sonhos turbulentos,

Luz renasce ancorada, pois eu o sinto…

É fonte matricial de um mar inimaginável, se eu pressinto…!!!

Como um choro de água…o tempo é o momento…

Textura invisível…chave de coração, não te minto.

Que vibrante sensação me invade de um patente estímulo qualquer,

…o mundo parou de rompante…de bela sereia…espraia…perfume de Mulher.

Cobrirei eu, cromático contexto de tempo, dominar chamas que agora acalento…?

Saberei eu fechar-te nos braços,

Sem pressas e prolongar o momento deste tão belo TEMPO...?

Paulo