PARASITA DA BLASFÊMIA

Que se exponha o teorema

Que sucumbe no papo da ema

E se enterra quando vacila ao falar

A satisfação que se dá pra essa tênia

Parasita dissidente da blasfêmia

É que faz o seu verbo calar

MAS NO MEU BERRO NINGUÉM TOCA!!!

A voz da vez é eterna

E a vez da voz é agora

E ela não se permite olhar

Por não saber, ninguém, onde está

Até que se misture com o vento

Ainda vive por muito tempo

Nas barbas de quem a ousar