Tempestade

Tudo que quero é ser tempestade em tarde de verão. Verás que minhas águas te trarão refrigério... ao cair em teu solo fértil sentirás o frescor, e as tuas sementes germinarão em poucos dias. Eu, tempestade, Tu, solo arado que espera... e ainda que haja raios e trovões, sabes bem que depois de tudo, serei tua calmaria. O amanhã será mato verde, flor na primavera, fruto orvalhado no dia, serei chuva amena no inverno, vento e brisa fria. Serei o beijo molhado na tua boca quente, trovão que emudece a noite, energia em alta corrente, como é no amor a eterna magia.

Rita Vilas Boas
Enviado por Rita Vilas Boas em 27/10/2016
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