Sem névoas

Escrevo dores com sete ais

escrevo até com mais.

Levanto voo e dobro o espigão.

Vou ao encontro de Elliott Smith em Tomorow-Tomorow

vou ao fundos dos calabouços e de novo pincelo nuvens de algodão.

Penso nas cores que nos copõem,

nos jardins da existência....

Viajo nas estrelas que morreram há Anos-Luz e que ainda brilham por cá.

Viajo nas flores e perfumes

Sinto agora.

Sou feliz!

Creio nas letras, poemas tantos, vorazes, capazes de trazerem seus mortos aos mortos que somos.

E nos campanários, badalam sinos ao alvorecer esperando amanhã sem névoas.

Em 2016----às 20:25 Go-Go

Arana do cerrado
Enviado por Arana do cerrado em 13/11/2016
Reeditado em 13/11/2016
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