Sociedade Blá blá blá.

Me pergunto, até quando?

Me questiono, há esperança?

Eu me intrigo, em meus pensamentos

Eles não cessam, não dão trégua

Me pergunto, sou tão crítica?

Me pergunto, eu que tenho culpa?

Eu me intrigo, até me castigo

Será que sou eu, ou são eles?

Não me pedem emprestado, mas pegam

Sim, pegam meus ouvidos,

Quase me obrigam a ouvir,

Ouvir o que não quero.

Chegam e já vão falando, sim, se impondo,

Mas não perguntam o que eu penso,

Você os conhece, já os viu por aí

Eles falam, falam, mas na verdade estão "nem aí"

Julgam. Apontam. Acusam. Reclamam.

Me pergunto, terá fim?

Me pergunto, irá melhorar?

Há esperança para esse tanto profanar?

Estou aqui a me expressar, estou aqui para desabafar,

Novamente é ela, é ela quem mudou, e é ela quem chegou,

A Fofoca é o seu ar, maldizer é o que a sustenta.

Dá vontade de então falar: Parem de me alugar, sociedade blá blá blá!

Lay Ponciano Teles Babo
Enviado por Lay Ponciano Teles Babo em 29/11/2016
Código do texto: T5838579
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