Triste sorte

Deus dedicou a tua existência á minha alma pequena, rude e incompreendida.

Como pode, apenas o brilho da tua presença, enfeitar a minha alegria já bastante entristecida pelas dores da vida?

Medicas a minha alma doente com teu sereno olhar.

Acalanta minha febre de angustias com tua doce boca escorando a minha.

Que triste sorte a minha de ter em meus pensamentos.

Se pudesses ser uma canção, teria certeza que Deus te faria em versos para mim!

Enquanto vou me enganando que lhe tenho, minimizo minhas dores secas em retalhos de lagrimas que já custosa, insistem em não me ajudar mais.

Jorge Miranda
Enviado por Jorge Miranda em 10/01/2017
Reeditado em 14/01/2017
Código do texto: T5877880
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