COLORINDO A SOLIDÃO…


Ainda que caminho sozinho em terra estranha, sem ter uma alma que me siga partilhando, me dando resposta à pergunta que lanço ao ar, esperando que além de migalhas lançadas ao chão me digam algo ao coração, estou aqui junto à multidão que se reúne à procura de solução, debatendo um tema que é muito mais que preocupação, pois faz parte do mundo, chama-se solidão.

A solidão que em mundo se transforma, atraindo para si pessoas, sem levar em conta a idade, que vivem uma ansiedade sem fim, não tendo como se libertar da dor de ser esquecido por quem lhe fora sempre querido.

Como alegrar um coração ressentido, que se acha apertado, fazendo do rosto um retrato apagado e envelhecido, deixando de refletir da vida o seu colorido?

A solidão que é preta e branca, estampada em uma face pálida, precisa ser confrontada como o brilho e a luz de quem sabe participar trazendo em sua face um sorriso colorido, bem presente, dando ao solitário aconchego, fazendo dele gente.

A solidão não se combate com objetos, presentes ou até com muita gente. A solidão é dissipada quando a pessoa se sente amada.