Vê se pode!

Meu sonho é um horror! Enjoado! Cheio de “não me toque nem me reles”, faz amizade “facim” “facim” com a lisonja. Gosta de um cafuné que só! Quer ser, se acha, esperança que será aceito um dia como entidade autônoma, fora do “deixa disso” da razão. Vive do rosa, azul borboleta e laranja açafrão. Roxo, verde, azul escuro e lilás, branco e preto? somente para retoques e sombreado. O sol que aquece sua certeza é o que dá pilha. Dá pena ver a cena, ele! com carinha de bebê mimado.

Chatinho! Aqui no nosso mundo? Hummm!!! Não abre nem a boca; se assim fizesse correria o risco de ser atacado como a Geni do Chico: “Joga a pedra na Geni!!!! Joga a pedra na Geni!!!

Vê-lá! ele tem a quimera, que é conduzida num pedestal, representa a possibilidade da felicidade ser lei um dia, dotada de legitimidade e eficácia no mundo dos homens.

Sorriso? Não somente na face da criança! Adulto também faria festa, aquela sem tramóia ou álcool; honesta, pura, a sangue frio...

Ele pisa firme em crer que láaa ao final deste horizonte sombrio que nos revela cada vez mais intenso nos dias, tem algo melhor. Ele, PENSA, veja a audácia! Que depois desta subida íngreme, teremos o alívio do descer pirambeira abaixo saltitando. Felizes de enxergar ao final da descida o que necessitamos. Comida farta para alma ser, viver a sua essência sem as limitações impostas pelo sofrimento.

Ele? não desiste mesmo! está firme no propósito! Não adianta nem ousar pedir para desistir deste absurdo. Mantém-se inflexível.

O jeito é praticar a tolerância, mas não pagarei para ver o que vai dar isso, ficarei somente de telespectadora. Em se realizando!!!, huhuuuul, “tamo junto nessa”!!!! É correr para o abraço. Iupe!Iupe!

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 04/04/2017
Código do texto: T5961548
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