Serena, é a saudade que escorre pela manhã

Serena, desce junto ao sereno matutino; é a saudade que escorre em sentimentos pela manhã.

Tão lindo anjo se desenha nas gotículas d'água que brilham ao sol, deitadas nas folhas que ainda dormem.

Tem um bocejar nítido de lábios lindos que ouso beijar em silêncio,

enquanto enxugo o rosto e os cabelos.

É você anjo na beira do espelho, sorrindo sonhos e desprendendo canções nos varais da varanda em que penduro a toalha.

Pulsa sensações e desejos nas encostas que desço ao sentar-me na escada. E sublimes ficam as carícias quando de teus cabelos, na saudade, caminho um nascer de sol.

Horizonte de teu corpo lindo, você é o chão que meus dedos tocam.

Pousado nas costas nuas, deslizo calmo pela pele, vou pelo meio e paro na tua cintura, me agarro forte porque é aconchego e me debruço sobre a elevação que desenha teu bumbum.

Durmo por instantes, encostado nos poros que falam

de teu perfume e de teu cheiro de mulher.

Contam pelas costas, histórias que ouviram do púbis e do umbigo, que rolaram de teus seios lindos. Eu coleciono você.

Serena, desce junto ao sereno matutino; é a saudade que escorre em sentimentos pela manhã.

Takinho
Enviado por Takinho em 12/04/2017
Reeditado em 26/12/2018
Código do texto: T5968975
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