Minha eterna construção

Compreendo minhas limitações;

Mas não aceito cruzar os braços;

Conheço minha realidade;

Mas não me permito lamentar;

Eu ainda pouco me conheço;

E no espelho vejo um borrão;

Vivo e inquieto...

Numa mistura de cores...

Sinto-me leve e não vivo de expectativas;

Hoje contemplo o amanhecer...

E mesmo quando não enxergo o sol despontar...

Sei que é a minha chance de brilhar;

Deixar de ser apenas um esboço...

Assumir formas concretas e firmes...

Não me espelhando nos" rótulos"...

Mas em minhas próprias convicções...

Não desejando ser sereia...

Embora saiba nadar...

Optando pela busca de belas silhuetas...

Trabalhadas na alma e não no corpo

Cris Vitarelli
Enviado por Cris Vitarelli em 08/08/2007
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