CHORA
Chora,
chora mesmo.
Mas chora em segredo,
em silêncio,
em solidão.
Chora para você,
por você
e só você.
Chora pelo o que sente,
pelo o que não sente
e até pelo o que nunca deveria sentir.
Chora pela angústia,
pelo tormento,
pelo desespero.
Chora por ter sido,
por não ter sido
e por nunca ter existido.
Chora agora,
põem para fora
toda a raiva,
toda a dor,
todo o sentimento.
Cospe todo o veneno
que machuca,
que aprisiona
e faz escravo.
Chora,
mas chora sozinho,
bem baixinho,
devagar.
Chora,
mas se liberta...
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IAS Guinossi
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