O amor voa!

Voa! Como voa o passarinho

pra tão longe do ninho

a vida alcançar.

Vem! Como chega a tempestade

Uivando aos sons do ventos

transportando em pensamentos

o quereres e o bem quereres de mim.

Ah, esse meu Shakespeare enfadonho

gordo e fatigado, mas também risonho

que faz meu coração palpitar.

Quisera antes ter-vos platônico

devoto da ciência reta, que te aprazeres

a leveza da prosa e o sonhar.

Assim, fizeste-me escravo do meu peito

que ja não bate, só pulsa

na cadência de um amor-pesar.

Mathos
Enviado por Mathos em 01/06/2017
Código do texto: T6015650
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