Tarde: e em mim arde o que em sonhos, vejo arte

Tarde e em mim arde o que em sonhos vejo arte.

Me emolduro nas horas a fio e vou tecendo minha parte.

Sinto você, danço seu silêncio, torço pelo seu sucesso.

Me faço sol e me derreto gelo, só para sentir teu calor.

Te chamo e canto só, canção de tarde, teus poros toco.

Me sufoco em fazer amor com você,

porque me faço cama em tua pele e durmo em tua distância.

Sinto perfume de pele linda e me faço aconchego;

te chamo e chego,

te pego no colo e nego deixá-la novamente no chão.

Escrevo poema, como ninguém ousa,

invento formas sem formas e me rego em ti, jardim de minha inspiração.

Esse céu achamalotado do brilho de teus olhos negros;

eu olho;se fazem serenos e ao mesmo tempo intensos, impetuosos.

Eu quero tarde e em mim arde o que em sonhos vejo arte.

Takinho
Enviado por Takinho em 05/07/2017
Reeditado em 26/12/2018
Código do texto: T6046282
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