A Prosa e o Poema

Cada prosa lança-me um sorriso sedutor, um lamber ou um morder de lábios; um dengo só! porém, quando não lhe atendo, segundo o seu tempo, transmuta-se é um poema sisudo, fica num estágio preguiçoso, possui outra personalidade, acho que é um pisciano; fica assim, manhoso, querendo atenção, mas é uma atenção insuportável, uma atenção "fulltime"; mas aí eu digo basta! quando... quando me apetecer, eu volto. Vamos nos relacionando assim, entre elogios e o diabo que o parta; com beleza mediana, sem esse ornamento todo. Poema, hoje, parece ser brega!