Intimidade VI

Intimidade VI

Digamos que da intuição me foi revelado o espelho cósmico, que leva o entendimento processar, através da alquimia das palavras, a possibilidade da fazedura propositada do Criador.

É como se o espelho, de frente ao buraco corpo-negro da nossa galáxia, refletisse o fluxo-refluxo dela.

Levo concluir, na infantilidade do caminho, que a Fonte Suprema mantém em movimento uma constância de entrada e saída de corpos celestes, inclusive o próprio planetaTerra, que está emaranhado neste contexto.

Assim, deduzo:

O Criador, o Imanifesto, o que nunca foi, manifestou a galáxia, concedeu a ela o direito-dever de se auto alimentar, autogerando estrelas, planetas, e tudo que tem átomo, numa frequência oculta aos olhos, mas que está submetida a uma matemática precisa, com tempo e hora do começo e fim do espetáculo.

Ele, na medida que nos fez, como agentes interativos desta façanha, não delimitou o sentido e alcance de nossa consciência, outorgou-nos o livre arbítrio para explorar o entorno e utilizar da riqueza infinda de possibilidades em potência, inclusive a de conhecer a nossa verdadeira face, e a Dele.

Outrossim, na medida que nos concedeu o livre arbítrio, nos gerado à partir do feminino-masculino, verbo divino, arregimentou-nos das naturezas internas para interagir conosco, entre um e outro, e com tudo que existe. Dentre várias classificações que existem, destaco: corpo físico, instintivo ou animal, mental, emocional, e espiritual, sendo este a base dos anteriores, garantidor e fonte primeira dos demais.

Também, em potência, prontas para serem acionadas, numa estratégia de ação não revelada aos participantes do jogo da vida, as leis universais para dar equilíbrio ao "caos" instaurado.

Aristóteles dizia que tudo é matemática! Não teria razão? Depois de todo trabalho, mesmo vagaroso e comedido da ciência, demonstra até um determinado nível sub atômico, que a matéria, tudo que existe, inclusive nosso corpo físico, que somos constituidos sob o Império preciso do cálculo.

Tudo que sou, em aparência ou internamente, está em pleno funcionamento porque a máquina que apresenta ser meu corpo físico e decorrentes, tem como base o cálculo matemático.

A nova Medicina, aquela que atua na esfera do genoma humano, pode nos responder...

Seguindo nesta linha, estaríamos entrando na era que, sabendo da possibilidade da apropriação do código genético de qualquer pessoa, poderemos ter a chance da tomada de conhecimento do acesso ao apagador "quântico "? deletando possíveis "defeitos" em nosso código genético, fazendo desaparecer uma variedade de doenças geneticamente transmissível de pai para filho?

Esta nova fase da humanidade levaria aos caminhos da imortalidade?

Me deixo ir, para onde caminha o bom, o bem.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 09/08/2017
Reeditado em 01/04/2018
Código do texto: T6078373
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