Morte por envenenamento

Sob o manto da maldade,

o Amor não alçou caminho,

só restou a dor do fato,

e o silêncio do vento.

Quisera saber motivos, verdades

e consequências de tal ato afoito,

no martírio do tempo camufla o medo,

e vozes de ninguém se escondem

num vulto sombrio.

A dor da ausência envenena minha alma,

saudades da ama que não avistei.

E que por primazia se iludiu na vida,

faltando os restos de tudo.

Enfrentar a realidade vil.

Superar o medo hostil.

Pressupor o limite da sã consciência.

E por fim aceitar a releitura dos escrivães.

Seria o veneno que te impuseram,

ou foi o veneno que te embebedas-tes?

Não sei.

Só sei que fiquei tempo pensando e

investigando sobre o ato, e ainda não desvendei

tal fato,

Bem como o que tua alma querias me revelar.