UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

Do berço à pobreza;

Do lar à solidão;

Do ser vem a fraqueza;

Um corpo estendido no chão.

Um tiro na cabeça;

Sem dó nem compaixão.

O sangue derramado;

Inerte está ao chão.

A mãe chora o rebento;

Andava na contramão.

Reflexo do dia a dia;

Querendo uma razão.

Bruno Down
Enviado por Bruno Down em 29/08/2017
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