A beira-mar
O platinar da lua na face da água. O tempo parou...
Não parou!
Da balaustrada as algas, argaços para os nativos, se aproximam e se distanciam em uma valsa silenciosa, descadenciada apenas pelos furtivos siris diante dos primeiros raios matinais. Voltando-se para trás não se via o lampejar dos faróis automotivos e o vento varria a rua na manhã de sol mais longa do ano. Era o início do verão de 1999.