Poesia para acalentar a`lma!

Insonia, inquietação, corpo casando em demasia

Espirito ansiando por um sopro estoico

(A quietude dos antigos gregos)

Incerteza entre poetizar e deixar-me inerte a meditar

Desligar a racionalidade

Ouvir somente as razões do coração

Músculo condutor do meu sangue vermelho

Que dilata minhas veias

Quando ferve diante da Injustiça

Da covardia dos acomodados!

Causa-me náusea @s morn@s

Que não vivem uma vida gramsciana

Sem coragem de tomar partido

Indiferentes à sua própria sina!

Não sei odiar, nem mesmo os indiferentes

(Tão pouco parafrasear Gramsci)

Junto então minhas mãos em prece

Para que a crise se finda

Para que o velho finalmente Morra

E o Novo possa então nascer

Sem que me aflija os mórbidos sintomas

E integra eu passe por esse interregno!

Com a serenidade necessária

Para aceitar as coisas que não posso modificar

Com coragem para mudar aquelas que posso

E sabedoria para conhecer a diferença entre elas.

Vivendo um dia de cada vez!

Que assim seja!

Lúcia Peixoto
Enviado por Lúcia Peixoto em 27/10/2017
Código do texto: T6154290
Classificação de conteúdo: seguro