“Um dia, um Adeus”

Você julga minha intensidade, avalia minha distinção, mas perde-se no meu mundo quando esta nele. Diz que sente saudades e ao mesmo tempo diz que não. É tudo e nada ao seu lado, e ao mesmo tempo. É tempestade e calmaria, agua e fogo. Eu não sei ser metade, não sei controlar cada misero pensamento e desejo que trago, não consigo ignorar-me. Não permito que o medo da incerteza decida meu próximo passo, ou mesmo ser conduzida por uma dor do passado. O hoje é real, e hoje eu quero viver!

Você diz tantas coisas, mas não as sinto com contornos, palavras são palavras. Talvez eu esteja errada em ser tão exata comigo? Ou talvez esteja perdida em um tempo ilusório?

Sei que me magoarei muitas e muitas vezes por ser assim, mas não sei existir de outra forma, e prefiro viver uma vida de quedas e recomeços, ao invés de viver fugindo de quem eu sou.

Algumas coisas não são explicáveis, entretanto, sentidas e vividas.

Adeus.

Fabiola Teleken
Enviado por Fabiola Teleken em 29/11/2017
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