CAIXA VELHA

A memória é como uma caixa velha cheia de objetos quebrados. Mas eles são tudo que temos e não podem ser descartados. É nossa bagagem no devir sempre incerto do tempo vivido.

Por outro lado, a memória não informa ou sustenta o agora. É, pelo contrário, sua negação. A caixa velha é onde nos procuramos... é onde também nos perdemos.