Eu, Filho do Brasil.

Intime-se a consciência dos senhores feudais contemporâneos

A você que consegues dormir roubando dos pobres o direito a vida.

Usurpador das minorias há muito esquecidas, apedrejadas social e literalmente.

Sanguessugas do crescimento pátrio, que se escondem através de barganhas e malas de dinheiro.

Mas condenam, julgam e punem, inadequadamente aquele que nos libertou das miséria do terceiro mundo.

Marionetes do empresariado branco e rico deste país.

Fantoches de panos e plumas que só servem a manipulação e

escravizam as multidões.

Abutres da constituição, aproveitadores do caos que vocês mesmos instauraram.

Corja maníaca com síndrome de grandeza e asco dos pobres que não aceita dividir com os menos favorecidos as riquezas do nosso país.

Detenham-se em suas mansões mantidas pelo seu valoroso auxílio moradia.

Escondam-se nos jantares de luxo pagos com dinheiro do povo para sustentar seus acordos e manipular a midia golpista.

E garantam que os pobres continuem pobres, ricos do nada.

Pois a eles deve ser negado tudo, inclusive a vida.

Vocês que utilizam jargões e becas negras como a noite.

E fazem do Brasil um lugar descrente.

Tiranos golpistas viciados na máquina pública para manter seus vícios e alimentar seus luxos enquanto os pobres ficam mais pobres e morrem a míngua nos hospitais do SUS.

Sem remédios, sem leitos, sem alimentação, sem médicos.

Prostitutos do imperialismo estrangeiro a violentar nossa democracia e defraudar a soberania nacional para entrega-la às mãos de outra nação.

Eu, filho da zeladora, profiro...

Filho do nordeste, grito...

Filho do Brasil, esbravejo que não!

Não aceito ser mantido como escravo das elites.

Não aceito ser julgado sem provas.

Não aceito ser condenado sem crime.

Não aceito ser morto nas esquinas da vida.

Simplesmente não aceito.

Recuso-me a crer

que nossa constituição seja feita de “nadas”

E que seja descartável como uma folha de papel rabiscado.

O que está em jogo é o direito de ir e vir dos milhões que ascenderam socialmente por causa de um único homem.

Prendem o homem mas não podem prendem a luta

Tirem-nos a força de seus aeroportos, arranquem-nos das suas faculdades

Prendam-nos em suas cozinhas e áreas de serviço

Matem-nos.

E nossa voz ecoará, nossos sonhos brotaram e seremos muitos, como já somos!

Somos muitas Marieles, Muitos Andersons, Milhares de Dilmas, Milhões de Lulas!

Somos o grito sufocado das minorias, a revolução das camadas sociais.

A sede de mudança e o desejo de um Brasil justo;

A história lembrará seus nomes e o peso de sua traição recairá sobre seus ombros.

O Brasil sobreviverá aos seus ataques e nós?

Nós nos reconstruiremos, nós lutaremos, nós resistiremos porque somos a RESISTÊNCIA.

Lauro de Freitas, 06 de Abril de 2018

Mathos
Enviado por Mathos em 06/04/2018
Reeditado em 25/09/2018
Código do texto: T6301569
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