Vida cotidiana e vida espiritual

As pessoas estão se desconectando de Deus, da religião, da espiritualidade ou da fé, para trabalhar, para conviver socialmente ou para se divertir. O mundo como conhecemos é cético e pragmático ao máximo... Ou é complacente e tolerante ao máximo...
Mas isto, a médio e longo prazo, só exacerba um fosso, uma separação artificial, um distanciamento que é falso. Espiritualidade e vida social, Deus e trabalho, religião e profissionalismo, fé e diversão, não são opostos. São, na verdade, polos da mesma esfera, faces da mesma moeda. Se estão em diferenciação é porque simplesmente não são a mesma coisa, porém estão na mesma dimensão. Viver ludicamente é possível? Não só é possível, como necessário. Trabalhar prazerosamente é possível? Não só é possível, como necessário. Rezar contemplativamente é possível? Não só é possível, como necessário.
Nesse sentido, o cotidiano requer suavidade, leniência, que só pode ser alcançada com o acoplamento, com a fusão, com a junção da vida do dia-a-dia com a vida espiritual. Estabelecer a vontade, a força e a virtude como elementos cujas demandas nos trazem a chave para um viver saudável, tanto materialmente quanto espiritualmente.
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 14/04/2018
Reeditado em 15/04/2018
Código do texto: T6308674
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