Estória, amor e vida.
Voltado para a vida
Mas distraído e absorto.
A matéria saudava a alma
Num gesto largo e demorado.
Confiei num céu aberto
No beco de minha peregrinação.
Quebrou-me asas
No jardim submerso
Num gesto de magia.
Minha amada e amiga!
Eu declamo num soneto
Através da iluminância do amor.
Do que preciso?
Se eu tremo no desejo
De teu hálito túrgido
Que respira minha insanidade.
Ah donzela!
Se posta entre as donzelas
Irreverente e maternal
Eu transpiro serenidade.
Doce paisagem erma
No dom sagrado que Deus nos deu.
Conforta o coração
Que a dor afeiçoada, não nos venceu.
Edificaste do calvário
O templo do amor.
Eu te amo...
Fernando A. Troncoso Rocha.