Poetas II.
O poeta sente...
O poeta chora...
Fonte límpida do que ele suspira.
Forja!
Sentimentos alheios
Em seus devaneios.
Marca, com toda sua alma
Todos os seus anseios.
Em seu silêncio
Desperta
Agride, e ama...
No manso e no intimo
Procura curtir a sombra de sua alegria
Na fortuna de alguma alegoria.
Entre a lassidão que nos ensina
Verte ao tão largo, verte ao tão longo, verte ao tão lento
Angustia incomodada em algum pressentimento.
Num gemido que dói no crânio
Aprofunda e acha o sentimento
No moribundo aspecto do mundo.
Fernando A. Troncoso Rocha.