Devaneios da moralidade.

Portas desconhecidas

Abriam-se!

Era o novo...

Conceitos e preceitos

Que não se rompiam.

Ora mau gosto... Ora de bom gosto...

Dependia do prisma que se via

Sacristia do olhar que se morreria

Em divergências de alguma alegoria.

Moral?

No erro da moradia

De algum coração cheio de valentia

Em idéias que se corrompiam

Na visão de alguma elegia.

Afinal,

Onde à moral?

Se fosse tudo que me convinha

No sacro coração de minha existência.

Onde anda a complacência

No moralismo da liberdade.

Quem sabe no futuro

Da era de outra liberdade.

Viva a liberdade, sem liberdade

De nossa real individualidade

Fruto de nossa indignação

Do moralismo exposto

No cárcere dos dogmas.

Finito em nossa sociedade

Aprisionado em algum passado

De algum pedaço da história

Que nunca viveremos.

Fernando A. Troncoso. Rocha.