SOZINHA.

De encontro marcado com a vida.

Nos arredores dessa manhã branca cor de cinza.

Luz do sol e mata enverdecida pela chuva da noite que passou.

Plácidas acauãs viajantes.

Um sopro na vidraça da antiga cristaleira.

Um rebento novo da terra úmida.

Uma manhã de lembranças....

Um choro que escapa da minha garganta erudita ao som do violino.

Visões entre dimensões.

Na paragem incerta do destino.

Cruzo nos avivamentos antes vividos.

Foi na penumbra de minha poesia.

No acalento e ao relento da saudosa dor que invade minha alma.

Sozinha.

Um velho coração de menina.

Patricia de Carvalho
Enviado por Patricia de Carvalho em 15/12/2018
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