FILOSOFIA DE BAR- Poesia Baralirista
Os versos equalizam componentes novos,
os copos hidratam corpos:
copos corporizados,
corpos capiciosos,
evaporando a poesia
que não foi dita.
Os pés arrastam
papeis em branco
desperdiçando
poemas que não
foram ditos.
O poema não
necesita ser dito,
não carece ser escrito,
nem precisa ser bonito,
só precisa ser aflito.
Os baraliristas, aflitos que são,
inventam poemas na contramão
para matar a sede imortal,
sede composta na sequidão das bocas,
bocas que falam de suas musas,
musas que nem sequer existem.
Mais do que nunca:
é necessério vir a este bar,
beber da vida
que se nos parece mais
um outro novo segredo.
Postado por Delmo Biuford às 13:18 0 comentários Links para esta postagem: www.baralirismo.blogspot.com/