FILOSOFIA DE BAR- Poesia Baralirista

Os versos equalizam componentes novos,

os copos hidratam corpos:

copos corporizados,

corpos capiciosos,

evaporando a poesia

que não foi dita.

Os pés arrastam

papeis em branco

desperdiçando

poemas que não

foram ditos.

O poema não

necesita ser dito,

não carece ser escrito,

nem precisa ser bonito,

só precisa ser aflito.

Os baraliristas, aflitos que são,

inventam poemas na contramão

para matar a sede imortal,

sede composta na sequidão das bocas,

bocas que falam de suas musas,

musas que nem sequer existem.

Mais do que nunca:

é necessério vir a este bar,

beber da vida

que se nos parece mais

um outro novo segredo.

Postado por Delmo Biuford às 13:18 0 comentários Links para esta postagem: www.baralirismo.blogspot.com/

Delmo Biuford
Enviado por Delmo Biuford em 15/09/2007
Código do texto: T653963