Sentimento

Neste momento, tomo o lápis, pois me veio a necessidade de escrever.

Sobre o quê, não sei...

Só sei que preciso dar vazão ao sentimento, senão ele fica do meu peito detento, e sofre...

Pois que tem vida, tem forma. Chora e sorri, por dentro.

Se torna imenso, mas simples. Tal fosse maestro, e instrumento.

Transborda pelo meu peito, ondula ao sabor do vento.

Mas sempre retorna, renovado e meigo.

Precisa sair, precisa voar.

Precisa partir, precisa voltar.

Precisa ser livre.

Precisa ser eu.

Precisa ser um, mas precisa de Deus.

E assim ele vai, partindo e voltando.

E a cada vez que sai, de um novo poema, ele se torna o pai...

Fevereiro de 2019