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(In)finitudes
 
Frio no corpo é melhor que ter alma fria. A ti falarei de um sonho vencido, porque os homens gostam de falar de prazos. Mas o coração é sempre desobediente. Os cientistas dirão que não. Os poetas dirão que sim. E tu, que dirás, enfim? Que tudo vai passar.
Passam os dias...
Passam os astros...
Todo dia é dia de fim.
Passado x Presente é igual a um buquê de (in)finitudes.
Em cada bairro existe um homem com rosto de estrela. Não é menos universal que o legado do Museu do Louvre. E no meu universo particular existe o Museu Livre. É o relicário maior do mundo.
Nele, uma gaveta do passado me traz o mal passado da primeira picanha argentina. Já uma outra me  guarda outro passado que só se iguala ao bem passado do terno de linho azul do meu pai.
 




Imagem: Google Imagens.