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            Novos rumos...novos escritos em um caderno de poucas páginas. Quantas já viradas e poucas vezes relidas? Direis, por certo, porque releitura e relembranças? Talvez eu responda que, de tantas andanças, é necessária uma reconstrução de história. Alguns fatos que já se foram, nem é possível refazer...são como águas de um rio descendo correnteza, levando memórias, sonhos, palavras, emoções. Quanta coisa o rio leva ao passar por nós?
        Talvez eu responda que a releitura é como uma visão do que se foi e fragmentos restam que devem ser relidos. Tantos acertos a partir deles! Quem não tem passado, não tem história e, páginas viradas, guardam conteúdos. Quantos quero rever? Certamente todos os que guardam vestígios de saudades, esta coisa mágica que imortaliza acontecimentos.
        Novos rumos, pouco tempo para percorrer...para escrever novos conteúdos, enredos que nascem todos os dias como temas de novelas. Vou em busca de beija-flores, os que beijaram flores em meus canteiros. Quantas sementes eles devem ter espalhado por aí? Se alguém encontrar girassóis pelo caminho e rosas vermelhas, por favor, não apanhem! São sementes e pólen que fizeram reflorir em outros recantos os meus jardins que morreram!
       
Najet, Julho de 2017
Editado em Dez/2019

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Najet Cury
Enviado por Najet Cury em 20/12/2019
Reeditado em 20/12/2019
Código do texto: T6822927
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