Um monstro

E de repente acordei, era uma manhã de sol.

Todos os noticiários dos meios de comunicação falavam do mesmo monstro...

Ele surgiu lá longe, muito distante mesmo, mas se espalhou na rapidez da luz ou mais.

E fiquei muito triste; uma tristeza impotente... Chorei.

Logo, todos os reinos entraram em guerra e ainda hoje lutam contra o tal monstro

Ele mexeu em todas as estruturas possíveis, nas impossíveis até, do mundo.

E passou a morar nas pessoas, nas coisas, no ar, no chão, principalmente no corrimão.

O monstro gostava de pessoas com as mãos sujas, de pessoas descuidadas; e tinham muitas. Então ele passou a ir a todos os lugares com elas, de carro, de trem, de ônibus, voando e principalmente a pé.

Formou-se uma legião de monstros, de força absurda; e tão silenciosos por todas as partes.

Muitas pessoas sofreram e sofrem com febre, dor, indisposição.

Outras pessoas sofrem com o medo, o pânico; fortes dores emocionais.

O bicho papão que antes pegava as criancinhas, agora se alimenta de avôs e avós e não descarta também os pais, os tios, os irmãos... Sem contra-indicação.

E tantas pessoas não resistiram...

Agora estamos todos reféns desse monstro, ilhados em nossas casas.

O monstro causa agonias físicas e emocionais nas pessoas e depois ele as asfixia e

era uma vez...

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 17/03/2020
Reeditado em 18/03/2020
Código do texto: T6890333
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