Dia
Teimosas inundações solares
Insistem em alagar o casebre
Que um dia foi lar feliz,
Mas, depois de grande bagunça,
Completamente destruído.
Nenhum quadro restou,
Tampouco alguma chama
De vela feita de esperança.
E por que insiste o sol
Em banhar o tal ambiente
Onde antes havia gente
E agora lateja a solidão?
Talvez sua alegre natureza;
Espalhando calor e beleza;
Presentes dados de graça.
Mesmo tendo ele perdido a lua,
Continua iluminando a rua
E a tão desordenada casa.