Memórias de uma Nordestina!

Minhas memórias- A MADRASTA Dos 7 aos 17 uma convivência difícil

Dos sete aos dezessete morei com meu pai e minha madrasta e uma irmã por parte de pai, foram anos divididos entre o amor do meu pai o desprezo e o ciumes da minha

Madrasta.

Meu pai tinha um bar e era dali que ele tirava o nosso sustento, no bar se vendia além de bebidas, refrigerantes, vitaminas de frutas, doces cocadas, doce de leite que eu fazia. Começei ajudando meu pai fazendo os doces para vender no bar com 7 anos e era difícil principalmente mexer os táxons de cocadas porque não alcançava então eles colocaram um tijolo para eu pudesse subir em cima e alcançasse o fogão.

Meu pai era um comerciante muito querido por seu clientes todos gostavam de ficar no bar de Zé gordo,

Mas meu pai era um homem depressivo ou bipolar acho que era as duas coisas, ele passava seis meses bem o resto completamente sem se incomodar com nada . Ele era um homem amoroso comigo mas talvez pelo fracasso da sua relação com a minha mãe ele deixava correr frouxo tudo que a minha madrasta fazia comigo, ela era uma pessoa quando estava sóbria e eoutra quando estava alcoolizada, quando ela casou com meu pai eu quis chama-la de mãe e ela não aceitou, falou que era para chama-la pelo nome eu carente de mãe insistia em chama -la de novo de mãe, logo era repreendida eu tentava varias vezes e era reprendida novamente até que desistir, e a vida seguiu, ajudava fazer os trabalhos domésticos, fazia cocada com sete anos não alcançava o fogão a lenha para poder mexer o taxo de cocada então pegaram um tijolo para que eu podeese subir e assim ajudar fazer as cocadas fui crescendo e ficou mas fácil pelo menos estava na altura do fogão tinha dias que minha madrasta bebia além da conta ai tudo era motivo para me xingar, me chamava sua égua velha esse era um dos nomes que me lembro mas tinha outros se respondesse ela ia contava para o meu pai aumentado três vezes mais do que eu tinha falado e meu pai me batia com bainha de facão ou corda e eu falava pai eu não falei isso, ele respondia não quero saber cala boca e eu calava. Se meu pai batesse na filha deles ai ela falava se matar a minha eu mato a sua era uma situação muito difícil vivia escorraçada de casa, passei a ficar de casa em casa já que na minha casa não tinha ambiente não sentia vontade fazer nada tudo que eu fazia tinha defeito, para ela e vinha me xingar fazer fofoca para o meu pai até que chegou o momento que meu pai não me batia mais por causa dela. Aos 15 anos comecei a namorar um primo por parte de pai e a família dele por parte de mãe não queria o namoro então começava mais um capitulo da minha vida onde todos se sentia no direito de dar sua opinião sobre namoro minha madrasta era muito amiga da vô do meu namorado e se juntavam as duas para falar mal de mim, isso durou um ano até que conseguiram o que queriam o namoro acabou. Mudando de assunto minha madrasta sempre fazia comentário desagradável que até hoje me lembro ela falava que o bar do meu pai, não era só dele que ela d tinha ajudado comprar e a casa que morávamos era dela, que tinha comprado sozinha, o comentário era o seguinte isso aqui é meu e aquilo ali é meu mais seu. para bom entendedor meia palavra basta né? ela falava isso porque sempre achava que o meu pai morreria primeiro do que ela. quando completei 17 anos que foi dia 20 de novembro de 1981, ele faleceu já estava doente a algum tempo, com varias internações e minha madrasta estava no mesmo caminho então era assim quando um chegava do hospital o outro ia, e meu pai faleceu, três semana depois ela também faleceu.

1972 a 1981

Geovana Ferreira
Enviado por Geovana Ferreira em 19/06/2020
Código do texto: T6982024
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