ESFINGE (Enquanto você dormia muita coisa acontecia)
No nosso sono que cresce
Quem conosco adormece
É o grande consciente;
O subconsciente então
Se nos apodera
E desperta a Quimera.
O subconsciente é
No cérebro que é sua casa
Como os ratinhos do porão,
Sempre quietinhos durante o dia
Porém, à noite na escuridão
Silenciosa e calma,
Eles saem das tocas
De portas abertas,
E almas libertas,
Tocando a desordem
Dos sonhos e pesadelos
Em atropelos
Na casa cérebro que dorme,
Enquanto a Esfinge os decifra
Mirando a confusão infinita.